sábado, 13 de novembro de 2010

Eu paro, ouço. Tento aprender o que acabo de ouvir. Leio que perder-se também é caminho. Meus pés não tocam o chão. Meu coração vive nas estrelas. Minha falta de razão, vive na terra quanto no céu. A solidão bate na porta, desejando minha companhia. O incerto me faz querer. O bom senso se despede. As palavras ditas quando tinham que ser, me acalmam. O devaneio se faz constante. Sou plena, de sentimentos que ainda não sei. O inesperado chega com uma beleza que nunca senti. A lucidez é minha. Dúvidas me aparecem. Entender eu não quero. Penso em desistir, mas sinto em ficar. O que parece subjetivo, é mais que óbvio. O medo ainda dar risadas e é feliz. É tudo dono de tanta grandeza, que transborda. Idéias se transforam no que eu permiti. A exatidão se vai. O coração fala, sem sequer pensar. Tudo nasceu de um sonho, que não sonhei. E da realidade, que é tentativa de tornar-se sonho.